sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O par ou impar da cidadania e educação


Direito à educação fundamental, estabelecido pela ONU, acatado pelo Brasil. Na verdade, nosso país estende esse direito e determina como obrigação do Estado fornecer educação básica para todos os seus cidadãos. No entanto, a forma como este serviço deve ser oferecido, as medidas de qualidade que este deve respeitar, ou mesmo o produto final (cidadão instruído) que deve ser gerado, não são especificados nem pela ONU, nem pela federação brasileira.

Com isso em mente, quando vamos analisar o pensamento de alguns teóricos à respeito de que educação (aquisição do conhecimento) é o meio principal para o fortalecimento da sociedade democrática, nos deparamos com uma questão relevante. Se não foi estabelecido padrões de qualidade para a educação (instrução) de uma nação, como avaliar o grau de democracia da sociedade que a compõem?

Não vamos discutir aqui o que é democracia, muito menos as virtudes e problemas deste tipo de sistema político. Mesmo porque, as frentes de pensamento com relação ao seu real significado são inúmeras, chegando até ao discurso de certos historiadores que dizem: "- A democracia é a Ditadura da Maioria".

Mas um ponto que podemos focar no processo de fortalecimento da democracia corresponde não aos direitos do cidadão, mas sim à um de seus deveres, que é participar ativamente na sociedade. Por exemplo, no texto de Victor Henrique Paro "Educação para a democracia", ele discute a idéia de que um processo educacional voltado à explicar, fomentar e aplicar os princípios democráticos é uma abordagem que sem contestamento irá resultar numa educação de qualidade. Porém, o que não temos com clareza é qual o papel que cada um dos atores desse processo possue e como cada um desses indivíduos deve participar.

Essas indefinições dos objetivos do sistema educacional do país, ou mais crítico ainda, a falta de instrução e/ou conhecimento político-social da população do Brasil geram um paradoxo com relação a busca por educação de qualidade e o fortalecimento da democracia.

Pois se para alcançarmos uma sociedade democrática forte, precisamos que sua população melhore a qualidade do ensino (educação). Por outro lado, para a população receber uma educação de qualidade, ela precisa que o sistema democrático esteja evoluído e assim seus direitos e deveres possam ser exigidos. Ela precisa ter conciência de seus direitos e deveres.

Um exemplo desse paradoxo pode ser observado numa greve de professores do ensino básico. Se analisarmos quem oferece o serviço, quem operaciona o serviço e quem recebe e paga pelo serviço temos, respectivamente, o Estado, os professores (funcionários da escola) e os pais dos alunos.

Apenas com isso em mente já poderiamos verificar que quem deveria exigir do Estado melhores salários para os professores, melhores professores e que estes trabalhassem o mais eficiente possível são os pais e a sociedade civil como um todo, pois o que está em jogo nesta situação é a qualidade do produto final, ou seja, o nível de instrução dos filhos dessa sociedade, o valor agregado que este cidadão em formação terá.

Neste momento que apresentamos o ator principal na mudança para melhorar a qualidade da educação do país, podemos discutir o texto da Vera Silva Telles "Indicadores Sociais entre objetividade e subjetividade". Pois enquanto os pais não entenderem o proposito e a mecânica do sistema educacional, e não enxergarem o desenvolvimento de seus filhos como produto do serviço oferecido por este sistema, assim como, a sociedade na sua totalidade não refletir sobre os indicadores sociais como termômetro da qualidade de vida no país. Infelizmente, não veremos alteração no quadro de ensino, tão pouco desfrutaremos dos seus benefícios.

Para sustentar ainda mais a idéia de que uma melhora na qualidade da educação pode ser alcançada através da concientização dos pais, atores no processo de mudança, podemos analisar o texto de Pablo Gentili "Escola e cidadania em uma era de desencanto". Pois a normalização e naturalização da exclusão que o autor descreve se alinha com o pensamento do geógrafo Milton Santos, que diz: "- No Brasil não existe cidadania, pois aos pobres são negados os mais básicos direitos, e a classe média não quer direitos, quer privilégios".

Neste cenário nós temos duas opções de mudança, ou a parcela da população mais necessitária dos serviços públicos (de Estado) é concientizada dos seus direitos e aprende a se mobilizar para exigí-los, ou a classe média enxerga que suas reinvidicações devem ser para benefícios de todos.

Basta agora descobrirmos qual das opções de concientização é mais realizável?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Computação para Seres Humanos

O artigo da Plug & Play no Yahoo! Tecnologia é simplesmente um excelente exemplo de tradução de significados que "nós" Seres Humanos deveriamos ter acesso sempre!!

"Linguagens de programação"
http://br.especiais.yahoo.com/plug-play/artigo/post/tech_noticias/56/Linguagens-de-programação.html

Espero que esse link não saia do Ar e que possamos ver mais textos promovendo a "Inclusão Digital dos Usuários de Computação" ;-)

sábado, 13 de março de 2010

Educação a distância, ferramenta para preencher o abismo entre o professor e o aluno


        Um dos maiores questionamentos feitos pelos pedagogos com relação à eficácia da educação a distância diz respeito à discrença que esses estudiosos possuem sobre o desenvolvimento de uma ferramenta que possibilite a substituição do professor. É exatamente neste ponto que encontramos um equívoco de idéias.
        Pois os professores e pesquisadores de métodos de ensino enxergam claramente as nuâncias existentes na relação professor/ aluno e podem dizer com propriedade, quais habilidades e sensibilidades esses profissionais precisam ter e que ferramenta alguma substituiria com facilidade. No entanto, a finalidade dos estudos na área de educação a distância não é, ou pelo menos não deveria ser, encontrar mecanismos que permitam substituir o professor da sala de aula ou de qualquer outra de suas atribuições acadêmicas e socio-educativas. Pelo contrário, um dos principais objetivos da pesquisa em educação a distância deve ser, em tese, desenvolver ferramentas e processos que permitam ao professor multiplicar ao máximo suas formas de contato com o aluno, encurtando para o mínimo permitido as distâncias física, social e intelectual existentes entre os dois.
        Um exemplo de pensamento nessa direção pode ser baseado na seguinte situação brasileria. No dia 17 de junho de 2009, foi publicada a reportagem “Transamazônica: quase 40 anos de polêmica e descaso“ do site Planeta Inteligente (acesso: http://www.flickr.com/photos/9183672/3650022801) que descreve um pouco da história e da situação atual da chamada “Transamargura” ou “Transmiseriana” (apelido dado por seus usuários à Rodovia Transamazônica).
        A reportagem relata os gastos na ordem de R$950 milhões previstos pelo Governo para pavimentação de 835 quilômetros dos 5 mil que a estrada possue (sendo que o projeto inicial de 1970 previa 8 mil quilômetros de estradas). Até então, tudo normal, pois pavimentar e fazer melhorias em quase 1000 quilômetros de estradas não é nada barato. No entanto, veio a informação estonteante, segundo o Ministério dos Transportes, circulam diariamente nesta estrada cerca de 580 veículos.
        De imediato veio o pensamento: - Gastar 1 bilhão de reais para o tráfego de menos do que seiscentos caminhões de madeira contrabandeada (pensamento de qualquer morador do sudeste) é um absurdo!! Meu dinheiro não nasce em árvore da Amazônia!
        No entanto, é preciso avaliar melhor a situação, pois segundo o censo de 2007 a Região Norte possue perto de 15 milhões de habitantes. O problema é que eles estão espalhados por nada mais, na menos, do que 3,9 milhões de Km².
        Peço desculpas pela Gigantesca digressão, mas era necessário para observarmos um problema que encontramos com certeza nessa região do país e que nossa discussão se alinha. Por exemplo, imagine fornecer educação de qualidade para a população dessa região. O quanto seria necessário de investimentos para conseguir transportar, aproximar, o professor e o aluno? Quanto tempo seria gasto? Será que aquele 1 bilhão de reais seria suficiente?
        Agora outra informação interessante. A cidade de Santos no litoral do Estado de São Paulo planejava fazer, em 2009, um investimento de cerca de R$15 milhões para ampliar uma rede de 1Gbps de fibra ótica dos 25 km instalados para, em 2010, chegar em 200 km de fibra instalada. Vamos fazer a conta, 15 milhões dividos por 175 km de ampliação, encontramos aproximadamente, R$ 86 mil de investimento por km de fibra instalada.
        Fazendo as ressalvas necessárias para uma comparação do tipo que desejo fazer, e claro, observando que o próximo cálculo é linear, faço a seguinte pergunta, quanto seria necessário investir para instalar 1000 quilômetros de fibra ótica no trajeto da Transamazônica? Para os que não querem usar a calculadora o valor é R$ 86 milhões. Isso mesmo, menos de 10% do que o Governo planeja investir na pavimentação daquele trecho da estrada.
        O leitor pode estar questionando, qual a relação entre instalar fibra ótica no trajeto da Transamazônica com Educação a Distância? E a resposta é toda a relação possível, pois imagine qual poderia ser o ganho de tempo, dinheiro e qualidade na educação se disponibilizarmos acesso à comunicação instantânea entre o professor e os alunos? Imagine o leque de informações disponíveis que os professores poderiam trabalhar com os alunos? E com maior relação à nossa discussão, imagine a plataforma que ficaria disponível para implatação de ferramentas que permitiriam diminuir mais ainda a distância entre o facilitador da aprendizagem e a fome por conhecimento.
        A idéia aqui não é julgar se investimentos na melhoria do transporte da região Norte do Brasil deve ser substituído por investimento em educação da população daquela região, mesmo porque é uma região que possui enorme carência de ambos os serviços, além de outros mais. No entanto fica a dúvida, os gastos e investimentos governamentais para melhoria do transporte e o desenvolvimento economico daquela região, não deveriam ser avaliados com relação à eficiência? Por exemplo, o Governo poderia adicionar 10% ao investimento naquela região e levar uma estrutura para acesso a informação semelhante à que foi feita no Estado de São Paulo, quando a concessionária de gestão das estradas paulistas passou cabos de fibra ótica por toda a extensão do canteiro das rodovias. O problema é se o Governo deseja investir na manutenção de uma estrada construída pela Ditadura, pelo mesmo motivo de seus idealizadores, promover o regime.
        Mas o que se planeja com esse texto é apresentar, pelo menos, um dos benefícios que a pesquisa em Educação a Distância pode alcançar para desenvolvimento sócio-cultural deste país de dimensões continentais e com problemas estruturais semelhantes à ilhas desertas. Ao se desenvolver ferramentas para Educação a Distância, procura-se, nos limites que a tecnologia permite, multiplicar o professor de forma que este trabalhe seus alunos como um tutor faria com seu pupilo.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Profissional Professor vs. Usuário Professor


        A idéia do uso de novas tecnologias para apoio à aprendizagem não é algo recente no Brasil. Podemos tomar como exemplo disso o uso da televisão como meio de acesso aos Telecursos na década de 70, os microcomputadors na década de 80 e a Internet Comercial na década de 90. No entanto, a virada do milênio trazendo uma explosão de ferramentas de softwares e serviços disponíveis gratuitamente pela rede (os quais possuem complexidade e performance milhares de vezes maior do que sistemas milionários de décadas passadas), associada à crescente preocupação da sociedade brasileira com relação à escolaridade da população e à capacidade de crescimento do país, aumentaram a busca por soluções que atendam ao proposito do ensino.
        Uma discussão recorrente neste contexto é sobre o papel do professor como balizador e avalista das soluções propostas. Não vamos questionar aqui a necessidade da existência deste profissional como peça fundamental para guiar os alunos na aprendizagem e na construção do conhecimento. Dessa forma, podemos focar esta reflexão no uso que o professor faz das ferramentas a ele apresentadas e no sucesso que a aplicação delas pode conquistar, ou seja, que o aluno aprenda mais e mais rápido.
        É enorme a gama de ferramentas e aparatos tecnológicos desenvolvidos com a finalidade específica de complementar ou substituir o quadro negro, ou inicialmente desenvolvidos para outras aplicações que não a de aprendizagem, mas que num segundo momento podem ser adaptadas para isto. Num conjunto mais restrito dessas aplicações, por exemplo, as desenvolvidas para Internet ou que utilizam a rede, ainda assim, encontraremos um número significativo.
        Dentro desse conjunto podemos elencar recursos que vão desde softwares anteriormente proprietários e não compartilháveis como uma planilha MS Excel (ou mesmo ferramentas para desenho de funções) chegando até aos atuais Sistemas para Gerenciamento da Aprendizagem (Learning Management System – LMS), observamos ainda aplicações mais simples como e-mail, chat, vídeo conferência e os repositórios de arquivos texto, de som e imagem. Estas ultimas foram empacotadas para criar alguns dos Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo (Content Management System – CMS) precursores dos LMSs.
        O objetivo de descrever este pequeno histórico é suscitar algumas questões que já podem estar sendo respondidas através de pesquisas ao redor do Brasil, mas que ainda não são amplamente conhecidas.

# Qual o grau de penetração das aplicações de apoio à aprendizagem no trabalho realizado pelo professor, o quanto os professores utilizam essas aplicações?

# Quais as aplicações “realmente” mais utilizadas? Não interessa quais são mais adotadas pelas instituições e sim quais os professores realmente absorvem no seu dia a dia e agregam ao seu trabalho? Imagine um Contador de uma determinada empresa que é obrigado a apresentar seu trabalho no MS Excel, mas continua fazendo os cálculos numa calculadora comum, ele está utilizando a nova ferramenta?!

# Quanto de energia e tempo são gastos pelo professor para absorver e aplicar essas novas tecnologias no trabalho dele?

# Quais são as verdadeiras barreiras para a adoção de uma determida ferramenta pelo professor?

E acredito as principais questões:

# Quais são as motivações para o professor fazer uso de uma nova ferramenta ou processo?

# O desenvolvimento de tecnologias mais sofisticadas e/ou mais interativas é realmente o caminho para encontrar a aceitação do professor e motivá-lo no uso desses recursos?

        Para iniciar uma discussão mais profunda sobre as questões acima, podemos considerar as seguintes observações e dados:

- Segundo pesquisa do IBOPE Nielsen Online, publicada em 11/02/2010, o número de internautas no Brasil chegou a 66,3 milhões em dezembro de 2009;
- Publicada na Wikipédia, o Orkut possuia em janeiro de 2008 mais de 23 milhões de usuários brasileiros, o que representava 53% dos usuários da rede social;
- Conforme reportagem publicada no jornal O Globo em 17/08/2009, o Windows Live Messenger, vulgo MSN, alcançou 330 milhões de usuários no mundo sendo que 45 milhões deles são brasileiros (maior número de usuários do MSN num mesmo país);
- O caderno Link do Estadão.com.br de 13 julho de 2009 traz a informação que cerca de 2,7 milhões de brasileiros possuem uma conta no Facebook e a procura pela maior rede social do mundo, atualmente, continua crescendo;
- O novo produto do IBOPE Nielsen Online, o VídeoCensus, publicou no ultimo trimestre de 2009 informações sobre o consumo de vídeos pela internet. O Brasil já tem mais de 60% de seus internautas navegando em sites de vídeos.

        Não precisamos considerar aqui a questão se um determinado internauta possui ou não e-mail, primeiro porque a criação de uma conta é a porta de entrada no acesso a rede (RG do internauta) e segundo porque para os nativos digitais, e-mail já se tornou coisa do passado!! Por outro lado, conhecimento sobre ferramentas e repositórios não divulgados em massa, ou que não possuem atrativos comerciais, pode ser questionado com relação a atingir um público de magnitude descrita anteriormente. Por exemplo, qual a quantidade de usuários do Google Docs? Quantos internautas utilizam os grupos de discussão eletrônicos, tais como o Yahoo Groups e Google Groups, ou mesmo as ferramentas de comunicação para criação de Blogs e Foruns, tais como o Blogger e Wordpress?
        Mesmo com estas incógnitas em mente, podemos imaginar que dentro do conjunto desses usuários de todas essas aplicações existe um percentual que informa em seu perfil sua profissão: - Professor. A representatividade desses Usuários Professores com relação ao universo de internautas, pode não ser igual ao percentual de profissionais do ensino na sociedade, pode até ser maior, visto que pessoas com acesso a internet possuem maior grau de instrução, ou seja, mesmo sem o respaudo dos números e de pesquisas mais recentes, poderiamos supor que o número de Usuários Professores é significativo, principalmente, porque em sua maioria os professores pertencem às classes sociais com acesso a esses recursos de tecnologia. No entanto, o que poderiamos supor sobre o uso profissional que o professor faz desses mesmos sistemas e recursos?
        Dentro do seu ambiente de trabalho, e mais especificamente nas instituições privadas, o professor pode ser obrigado a utilizar as ferramentas adotadas pelo seu contratante e, consequentemente, possuir uma conta de “usuário” do LMS, ou qualquer que seja o recurso “disponibilizado” para “auxiliá-lo”. Mas o que realmente motivaria o Profissional Professor fazer uso de tais aplicações com empenho e dedicação semelhantes aos que o Usuário Professor faz dos recursos que ele até mesmo aprendeu por conta própria?
        Um ponto interessante dessa questão é o fato de que muitas das ferramentas adotadas pelas instituições, como os LMSs mais comuns (blackboard, sakai, moodle, etc...), não apresentam novidades tecnológicas com relação às aplicações já disponíveis pela rede, em alguns casos elas apenas encapsulam tais aplicações (recursos) numa administração e estrutura única, a qual fica vinculada à uma hierarquia de controle (guarda-chuva da instituição).
        Este mecanismo de controle é uma característica comum nessas ferramentas e, geralmente, basea-se na estrutura de cursos e departamentos, sem o foco no professor. Fazendo-se uma análise mais criteriosa, este paradigma da hierarquia pode ser um dos empecílios para adoção do recurso pelo Profissional Professor.
        Outro ponto de igual importância diz respeito ao Usuário Professor não fazer uso, como ferramenta de trabalho, dos recursos já absorvidos no seu dia a dia pessoal, ou seja, utilizá-los como Profissional Professor. As razões para isso podem ser desde a falta de treinamento nos recursos para encontrar outras funcionalidades (aplicações na sua atividade profissional), até a questão de não receber incentivos, principalmente monetários, para realizar esse trabalho “extra” aula. Também devemos verificar a questão dessas pessoas que farão uso profissional de tais ferramentas, precisarem ser mais qualificadas, pois terão tarefas mais complexas e demoradas, o que exige maior remuneração e melhor formação.
        Esta reflexão não visa servir como documento, ou argumentação da falta de utilidade dos recursos desenvolvidos até hoje, ou mais grave ainda, não é intenção desse texto criticar (negar) a busca por melhores ferramentas ou soluções de apoio à aprendizagem! Mesmo porque as informações acessíveis ao público no geral, e até mesmo disponíveis para os atores do processo educativo, não são suficientes para cunhar tal afirmação.
        Pelo contrário, o objetivo aqui é fomentar a discussão a respeito das reais necessidades do Profissional Professor, para que este adote novas tecnologias e processos no dia a dia de seu trabalho, analisando principalmente, questões de relacionamento (contrato) com a instituição de ensino, de autoria do conteúdo, de formação do profissional e de motivação. Um dos resultados esperados seria a construção de uma pesquisa que possibilite uma análise mais profunda desse problema.
        As centenas de milhares (ou até mesmo milhões) de Usuários Professores dos mais diversos recursos tecnológicos podem estar nos dizendo que existe um “problema”.

terça-feira, 9 de março de 2010

Alguns links para começar nossa conversa


Acesso à internet chegou a 66,3 milhões de pessoas em dezembro de 2009
http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Noticias&docid=AA70188ED2F6E8F1832576C70045A089


Parabéns, messenger
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/08/17/parabens-messenger-757437616.asp


Enfim, brasileiros descobrem Facebook
http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia+link,enfim-brasileiros-descobrem-facebook,2858,0.shtm#


Vídeo online
http://www.ibope.com/giroibope/tecnologia.html


Tão longe, tão perto
http://www.ibope.com/giroibope/educacao.html


O mito da interatividade
http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Not%EDcias&docid=59C5A48757513AFE832574E4004782F7


Sistema de ensino precisa de 250 mil professores
http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/outras/news03_17.htm


INEP divulga dados do Censo da Educação Superior de 2006
http://www.contee.org.br/noticias/educacao/nedu182.asp



Ler quando tiver um pouco mais de tempo:

Pedagoga aponta Confúcio como um dos maiores educadores da história
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u694128.shtml


Dinheiro chama dinheiro
http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db=caldb&docid=9F67E8A9A48F2E53832576D9004B4BFA


YouTube completa cinco anos no ar com 1 bilhão de vídeos assistidos por dia
http://www.wbibrasil.com.br/boletim/youtube-completa-cinco-anos-no-ar-com-1-bilhao-de-videos-assistidos-por-dia/664/#axzz0hXbG2mhx


Brasil gasta com educação igual países da OCDE
http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/ceae/outrosassuntos/23denovembro.htm