terça-feira, 26 de maio de 2015

Estado Laico, mas que respeita as religiões das mães da Nação.



Um estado que respeita as religiões e credos de seu povo não pode permitir que as instituições que pregam tais ideias sejam proprietárias de bens materiais e/ou imóveis. Os representantes e funcionários de tais instituições podem e devem ter rendimentos compatíveis com suas atividades, mas devemos equipará-los aos demais profissionais com qualificação semelhante.
Assim como o financiamento de políticos não deve ser feito por empresas (pessoas jurídicas aqui no Brasil), pois empresa não vota. A escolha dos líderes e representantes das religiões de uma nação não deve sofrer interferência de empresas. Por acaso a eleição do Papa, do representante do Estado Islâmico ou do primeiro ministro do estado de Israel são iguais? Quem governa um estado ou é líder de uma religião deve servir a todos os representados.
Essas ideias não invalidam o apoio que cada indivíduo da nação possa oferecer a quem pleiteia uma vaga como representante do estado ou da religião. Mas o recurso tem que ser desse indivíduo e não do conjunto das pessoas que trabalham com ele. Só tomemos cuidado para como chamar as pessoas que trabalham na empresa se funcionários, colaboradores, parceiros ou empregados. Você procura pessoas para viver/trabalhar/investir com você ou por você?
As atividades das instituições religiosas são caracterizadas como serviço. E se quem presta serviço para uma instituição religiosa paga aluguel, a instituição também deve pagar. O leitor pode perguntar, mas quem serão os donos dos imóveis dessas instituições? A resposta é a nação, sociedade da qual ela faz parte. Mesmo porque, história e arquitetura dessas instituições é patrimônio cultural.
Como tais instituições não visam lucro, seu orçamento anual corresponde à folha de pagamento e custos dos serviços.
Peço desculpas pela retórica. Juro que estou tentado, mas às vezes me falta junção de Argos-mentos. E por mais longa e arriscada que pareça a viagem, se a música for boa, vale a pena! Já ouvi a pergunta: “Por que o homem ainda constrói carros se ele pode voar?” O contexto era digital, mas nos dá uma ideia do que a inovação pode fazer.
Quando será que teremos um código único de aeroporto?


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