quinta-feira, 21 de maio de 2015

Tempo Social: o quanto leva para o Amor vencer a inveja da Natureza.



Arquimedes é famoso por diversas descobertas e invenções, mas seu trabalho pode ser bem resumido à exclamação “Heureka”. Sua motivação para elaborar o processo de cálculo do empuxo não foi o amor que sentia por desafios, como os desenvolvedores de jogos acreditam buscar para seus clientes. Apesar de o Amor ser um principal, senão o único, motivador na busca pela cura de doenças como o medo. Quem ousou se expressar livremente em uma ditadura que o diga.
Pensando novamente no empuxo que não diferencia os nadadores pelas suas raias, mas sim pelo quanto cada um está embaixo d’água. Quanto Arquimedes cobraria da rainha hoje, corrigida a inflação desde a época, pela luz da ideia para resolver o problema da coroa? O engraçado é que a escolha da raia central pelos melhores classificados numa competição de natação não é por causa do empuxo, mas sim pelo retorno de onda na direita ou na esquerda.
Podemos observar pelo menos duas dimensões do tempo, o biológico e o social. No primeiro carregamos a carga genética no segundo a cultura. Poderia ser dividido ainda no passado que é recuperado pela velocidade da História Humana, no presente que transcorre pela Biologia que a Físico-química da Natureza permite e no futuro que a Matemática ajuda a dar o passo. Imagine se dividirmos em mais matérias?
O acesso ao conhecimento consegue recuperar uma informação com qual velocidade? Vamos pensar num exemplo, talvez calculando a velocidade necessária para recuperar a luz de uma imagem, criada por alguém há 20.000 anos, no computador de sua casa, possa dar uma pista.
Você já se perguntou o que nosso tempo na terra significa? Essa parece uma boa pergunta para fazer quando se está parado no trânsito. Devemos pôr isso em questão na aprendizagem entre avó e neto, talvez um dos maiores desafios da educação à distância de tempo e espaço.
Por exemplo, o que são dois mil anos de cristianismo para um chinês? Se conseguirmos explicar que os sentimentos podem vencer os sentidos, a seleção natural na corrida dos espermatozoides pode justificar o medo de gerar um filho nas cochas.
Para o leitor até aqui, pode parecer uma loucura só, mas imagine as cores do papel higiênico da igreja, da embalagem e da alça para transportá-lo. Se forem, respectivamente, branco, transparente e vermelha, talvez estejamos com a mesma ideia.
Porque o anticristo surge no mesmo instante que Cristo. Como foi mesmo que Pedro pediu para ser crucificado? É a Química das mãos espelhadas, esquerda e direita, corrente alternada e corrente contínua.
O que motivaria uma invenção? A inveja e o possível prazer da conquista, ou o medo da falta e o amor pelo próximo?
Um pai cuida de 20 filhos, mas um Grupo de 20 não cuida de uma mãe. Talvez seja porque na guerra para chegar mais longe, um pai esqueça-se da filha. Afinal, o que é criar/educar uma vida comparada a bilhões de vidas prontas numa nação? Mas se um cristão fosse responder a tal questão, ele poderia dizer que procura maçãs sem marcas para oferecer aos seus dependentes – os que estão aprendendo e os que lhe ensinam. O problema é se na primeira mordida encontrarem meio bicho.
Agora precisamos perguntar para a Grécia, quanto ela cobra para terceirizar Arquimedes.

Texto em homenagem às pessoas que lutaram, lutam e que lutarão contra câncer.

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