Arquimedes é famoso por diversas descobertas e invenções,
mas seu trabalho pode ser bem resumido à exclamação “Heureka”. Sua motivação
para elaborar o processo de cálculo do empuxo não foi o amor que sentia por
desafios, como os desenvolvedores de jogos acreditam buscar para seus clientes.
Apesar de o Amor ser um principal, senão o único, motivador na busca pela cura
de doenças como o medo. Quem ousou se expressar livremente em uma ditadura que
o diga.
Pensando novamente no empuxo que não diferencia os
nadadores pelas suas raias, mas sim pelo quanto cada um está embaixo d’água.
Quanto Arquimedes cobraria da rainha hoje, corrigida a inflação desde a época,
pela luz da ideia para resolver o problema da coroa? O engraçado é que a
escolha da raia central pelos melhores classificados numa competição de natação
não é por causa do empuxo, mas sim pelo retorno de onda na direita ou na
esquerda.
Podemos observar pelo menos duas dimensões do tempo, o
biológico e o social. No primeiro carregamos a carga genética no segundo a
cultura. Poderia ser dividido ainda no passado que é recuperado pela velocidade
da História Humana, no presente que transcorre pela Biologia que a
Físico-química da Natureza permite e no futuro que a Matemática ajuda a dar o
passo. Imagine se dividirmos em mais matérias?
O acesso ao conhecimento consegue recuperar uma
informação com qual velocidade? Vamos pensar num exemplo, talvez calculando a
velocidade necessária para recuperar a luz de uma imagem, criada por alguém há
20.000 anos, no computador de sua casa, possa dar uma pista.
Você já se perguntou o que nosso tempo na terra
significa? Essa parece uma boa pergunta para fazer quando se está parado no
trânsito. Devemos pôr isso em questão na aprendizagem entre avó e neto, talvez
um dos maiores desafios da educação à distância de tempo e espaço.
Por exemplo, o que são dois mil anos de cristianismo para
um chinês? Se conseguirmos explicar que os sentimentos podem vencer os
sentidos, a seleção natural na corrida dos espermatozoides pode justificar o
medo de gerar um filho nas cochas.
Para o leitor até aqui, pode parecer uma loucura só, mas
imagine as cores do papel higiênico da igreja, da embalagem e da alça para
transportá-lo. Se forem, respectivamente, branco, transparente e vermelha,
talvez estejamos com a mesma ideia.
Porque o anticristo surge no mesmo instante que Cristo.
Como foi mesmo que Pedro pediu para ser crucificado? É a Química das mãos
espelhadas, esquerda e direita, corrente alternada e corrente contínua.
O que motivaria uma invenção? A inveja e o possível
prazer da conquista, ou o medo da falta e o amor pelo próximo?
Um pai cuida de 20 filhos, mas um Grupo de 20 não cuida
de uma mãe. Talvez seja porque na guerra para chegar mais longe, um pai
esqueça-se da filha. Afinal, o que é criar/educar uma vida comparada a bilhões
de vidas prontas numa nação? Mas se um cristão fosse responder a tal questão,
ele poderia dizer que procura maçãs sem marcas para oferecer aos seus
dependentes – os que estão aprendendo e os que lhe ensinam. O problema é se na
primeira mordida encontrarem meio bicho.
Agora precisamos perguntar para a Grécia, quanto ela
cobra para terceirizar Arquimedes.
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